Waldeny lança Vidas Cruzadas e resgata na narrativa parte da história sulbaiana
“Vidas cruzadas, confissões de um enfermo”, é a mais recente obra do jornalista e radialista Waldeny Andrade. A estória tem como palco e cenário Ilhéus e Itabuna, no período entre meados dos anos 50 e fim dos anos 60 do século passado, que marca o final da era dos “coronéis” do cacau do Sul da Bahia. A narrativa alterna realidade e ficção, contendo os mais diversos dramas da condição humana em terra de fronteira agrícola, com suas ambições e tragédias. Vidas Cruzadas narra episódios do início das atividades como jornalista do autor, então com idade entre 21 e 36 anos. Os fatos desse período são rememorados pelo personagem Altamirando Gouveia da Silva, que, durante 64 longos dias, permaneceu internado com problemas coronários num hospital de Salvador, na fronteira entre a vida e a morte.
Waldeny Andrade foi diretor da rádio Jornal, de Itabuna, e do jornal Diário de Itabuna, durante 29 anos, empresas de comunicação, na época, do empresário e ex-prefeito de Itabuna, José Oduque Teixeira. Na eleição de 1969 ficou como primeiro suplente na Câmara de Vereadores de Ilhéus, assumindo, sendo cassado posteriormente, sob alegação de ser subversivo e comunista. Contudo, se afirmou profissionalmente como jornalista e radialista. Agora, entra no mundo da literatura através de Vidas Cruzadas.
A obra tem lançamento, acompanhado de uma sessão de autógrafos, Bienal que acontece em Salvador, stand E 07 (próximo ao Café Literário), no próximo dia 8 de dezembro, às 18 horas.